sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Onde foi parar a ÉTICA?

Caríssimos, vivemos uma época de brutalidade e bestialidades. Ser educador deixou de ser um ato de amor de doação para se tornar profissão de risco e de terror. É isso o que fazem as dua diretoras da Escola Municipal Professora Maria Ana Moreira, localizada no município de Itaboraí, RJ. Essas duas senhoras trazem em seus extensos currículos um histórico de abuso de autoridade, desrespeito aos colegas de trabalho e assédio moral. como não bastassem todas as incursões citadas anteriormente, paira também sobre essas duas pseudo-administradoras as suspeitas de fraudar documento público para prejudicar funcionários que as desagradam politicamente. E a Secretaria Municipal de Educação nisso tudo?... Caríssimos, a Secretaria parece compactuar com este tipo de postura. Não deixem que novas "Escolas Professora Maria Ana Moreira" surjam em nosso país... Ser professor não está ao dispor de mandos e desmandos de quem tenta fazer da coisa pública privada... Reflitam...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Fuja da Educação de Itaboraí

Caríssimos colegas professores. Recentemente fui surpreendido por uma avalanche de e-mails em minha caixa de entrada. Companheiros de jornada repostavam aflitos uma mensagem enviada por um professor que dividia suas angústias. Veja a que nível o ser humano consegue descer. veja o tipo de gente (gente?) que a Secretaria Municipal de Educação permite em cargos de chefia de seu município. Fuja da Educação de Itaboraí. Reproduzo abaixo o relato:
A segunda-feira, 09 de agosto de 2010 iniciou de forma atípica. Um dos alunos, mesmo não havendo falta de cadeiras na sala de aula, pediu ao professor que o deixasse ir ao andar de baixo para trazer cadeiras e formar uma nova fileira na sala de aula. O professor mostrou as cadeiras vazias e informou ao aluno que na sala ainda havia lugares vagos. O aluno continuou a mexer nas cadeiras da sala. Após sentar-se, em um lugar que depois disse não ser o seu, dispôs-se a conversar com outros colegas que estavam por perto. Nesse ínterim, um dos alunos que mais se queixam do professor chegou atrasado e sentou em um dos lugares que o outro aluno “ajeitou” anteriormente. Os dois alunos iniciaram uma disputa pelo lugar. Como todos já têm lugares que costumam sentar-se regularmente o professor apelou para o bom senso dos dois acreditando que estes se dirigiriam a seus respectivos assentos. O imbróglio, no entanto continuou e começou a incomodar uma aluna que estava sentada a frente do lugar disputado, inclusive com um dos alunos puxando a cadeira onde esta se encontrava. A aluna solicitou a intervenção do professor, este se dirigiu aos alunos e pediu por três vezes que, aquele que estava a puxar a cadeira a soltasse. Diante da negativa, o professor tomou a cadeira em que a aluna queria sentar-se para continuar a fazer suas atividades e os dois alunos ficaram a debochar da atitude. Passado este episódio, os dois alunos envolvidos no fato anterior passaram a fazer piadas sobre “nervosismo”, “cabelos”, “sexualidade”... Assuntos que nada tinham a ver com a aula de Língua Portuguesa do dia. Logo a seguir um terceiro aluno, que até então nada tinha feito para ser advertido neste dia, deixou a sala de aula muito nervoso, jogando inclusive seu material no chão e batendo a porta. Por ser um aluno, que já manifestou o desejo por diversas vezes de mudar de professor no ano corrente, e também pelo fato de o professor, por isso mesmo, ter autorizado-o a qualquer insatisfação não solucionada pelo regente encaminhar-se a secretaria. Esperou que este retornasse. Retornou o aluno e a Orientadora Pedagógica, que em exercício de sua função, quis saber o que havia ocorrido na sala para o aluno tê-la procurado, no que o professor revelou não saber o motivo concreto, mas que outros alunos, que já estavam inclusive atrapalhando a investigação da orientadora, estavam tumultuando a aula desde o início. Vários alunos se posicionaram, mas todos os relatos foram muito confusos. Foi então, que outra funcionária da escola pediu licença e convidou um grupo de alunos, incluindo os envolvidos no acontecimento a acompanhá-las até a sala de orientação pedagógica. Durante o recreio, ao retornar da secretaria, o professor encontra com a responsável pelo aluno que havia se queixado e tenta saber notícias sobre o desfecho da situação, quando esta informa não saber de nada, que estava na escola por haver sido convocada para resolver assuntos referentes ao programa Mais Educação. O professor verificou que o aluno estava na sala da O.E., informou a responsável e os dois se despediram. Já passado o recreio, retornados a sala de aula, alguns alunos foram retirados de sala pela inspetora de alunos. O grupo que esteve fora de sala anteriormente começou a ficar exultante. Ofereceram balas ao professor e disseram várias vezes que são todos amigos. A seguir, a mesma inspetora retorna e pede ao professor que se dirija à O.E. Chegando ao local, enquanto a responsável pelo aluno diz que está com palpitações cardíacas diante do que ouviu, é providenciado um assento para o professor e se inicia uma nova reunião. Assim sendo, o professor torna-se o alvo. Alegam que este já não tem condições de permanecer a frente da turma 403; depois alegam que este já não tem mais condições de permanecer na escola – escola em que ele permanece por ser de fácil acesso e por até então desconhecer problemas envolvendo sua pessoa – segundo as falas, as diretoras sabem de “coisas que o professor diz”; Vêem “coisas que o professor cola na sala dos professores – leia-se cartilha do assédio moral e matérias ligadas à educação” ; que “os alunos (generalizando)” alegam que o professor “puxa suas orelhas”, “puxa suas blusas” e os “agride com apagador” – fato que por si só já constituiria em crime e sairia da ALÇADA ADMINISTRATIVA, é inadmissível para um educador ter tais ações apregoadas à sua pessoa. Calúnia, difamação e assédio moral são crimes, caso de polícia. A mesma polícia que será acionada, caso esta Secretaria não tome medidas satisfatórias; Alegam ainda não saberem o motivo da insatisfação do professor “se baixo salário”, “se o horário de planejamento...” Agora a diretora afirma que o “planejamento de três folhinhas é insuficiente para a turma e que por isso ela (a turma 403) se encontra dessa forma”; “ela mantém os planejamentos na gaveta.” “Segundo as diretoras, as pessoas da equipe da escola comentam as atitudes do professor e a indisciplina da turma”. Tudo dito no campo da subjetividade. Alegam ainda que “o professor retira os alunos de sala de aula frequentemente e, que os mesmos vagueiam pelo corredor sem destino.” Ao final surge uma advertência. “Um documento referente ao não comparecimento ao sábado letivo (07/08), pelo professor ter entregado na véspera as provas do segundo bimestre aos alunos, sendo que neste sábado seria realizada uma reunião”. As provas foram realmente entregues juntamente ao bilhete que informava a reunião. O professor não iria comparecer e por isso distribuiu as provas e os BILHETES. REUNIÃO HAVERIA COM OU SEM A PRESENÇA DELE. Foi mencionada também a existência de outra advertência. Esta, como a outra, o professor desconhecia. Por ser uma das poucas vozes a questionar as atitudes da equipe diretiva, inclusive por denunciar aos colegas o ASSÉDIO MORAL que ocorre na Unidade Escolar, o professor se torna agora mais uma vítima deste. Ganhando a posteriori uma ficha corrida de dar inveja aos meliantes mais perigosos. “Agressão contra menor”, “insatisfação salarial”, “falta em dia de sábado”... e o pretexto utilizado para deflagrar tudo isso: a insatisfação de um aluno em permanecer na sala de aula deste professor. Fato já conhecido da equipe e já encaminhado a ela. Tendo plena consciência do trabalho que exerce, o professor sempre procurou não assoberbar o trabalho da equipe diretiva com problemas de indisciplina da turma 403, nem tampouco usar contra esta equipe as muitas queixas feitas por alunos e responsáveis destes sobre as atitudes destas (tudo de forma subjetiva) – cuidado que este que as mesmas não tiveram com o professor. Assediam moralmente funcionários e alunos e usam de terror para que todos permaneçam calados. Caso o professor seja removido sem que a SEMEC apure os fatos. Haverá questão judicial e criminal. Pois o mesmo não hesitará em acionar os órgãos cabíveis para que tudo seja esclarecido. Há ainda que fazer valer a questão da hierarquia quando de dissídio de funcionários. O professor em questão é efetivo da Rede Pública Municipal De Itaboraí. A diretora-geral é professora permutada de outro município e a diretora-adjunta, cargo comissionado.
Bom, caríssimos, resta agora saber qual foi a decisão tomada pelo orgão SEMEC. Enquanto isso fuja da Educação de Itaboraí. E principalmente desta escola... Abraço a todos.